Revolta sobre quem, Maddie?
Hoje, a imprensa concentra-se sobre a porta da judiciária, em Portimão, precipitando-se em arrancar notícias sobre o caso Maddie McCann no meio do silêncio e do cerro de portas da polícia criminal.
Contráriamente ao sustentado por outras opiniões, a nossa polícia ainda não amadureceu a sua comunicação oficial nem dá mostras de alterar o status do seu relacionamento com a imprensa, em especial depois daquilo que a imprensa estrangeira comentou sobre ela no desenrolar de todo o processo sobre o desaparecimento de Maddie McCann. Esta mesma imprensa atropela-se, à frente e na rua traseira; vai urdindo hipóteses e alternativas de soluções, encaminhamentos do caso e suspenses múltiplos, numa noite mal passada ao relento e numa manhã sem trânsito para aliviar o stress. Conforme com o tempo cinzento e carregado, o sobrolho dos populares ficou carrancudo e de imediato vaiou o casal McCann à entrada da PJ. A falta de sol tem destas coisas e o areal movediço mudou-se para a Praça 1º de Maio, em Portimão, pois a brandura de costumes lusitanos agora ruge de raiva e os coitados pais constrangidos, são agora alvo da turba enraivecida por se sentir enganada com tudo aquilo que foi sendo manipulado. Revolta sobre quem, Maddie? O que resulta daí para te trazer de volta? Quais as consequências de tudo isto quando se souber alguma luz da verdade nesta estória de enredos, mistérios e mentira, aqui e ali com místicas religiosidades podres? Assassínio, infanticídio, acidente, manipulação, frieza de sentimentos...? Quem acredita em rapto e desaparecimento? O que se irá descobrir mais? Algo de muito má energia chegou para férias com os McCann...à Aldeia da Luz, onde se passeiam os golfinhos no mar, num contrasenso vital e energético.
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