25.11.08

Bancos saldados consolidados

No fragor das árduas argumentações e quedas sucessivas em justificativas incongruentes sobre a economia, desde as acções onde o estado português não sabe quanto perdeu sobre os fundos de pensões e dinheiro das reformas em que estão aplicados baixaram catastróficamente, o estado que não sabe quanto deve, nem a farmacêuticas nem aos fornecedores não queixosos, parecendo que as mesmas são inexistentes, o despudor de todo o engarrafamento dos boys para os jobs e de toda a cáfila partidária no tomar posição para os empregos bancários parece uma fila de trânsito em Nova Dehli.

Já não bastava o aparatnik partidário ter tomado de assalto o Millenniumbcp, depois reforçado com o açambarcamento do BPN, uma pechincha de cerca 1000 milhões de euros que ninguém quis pegar, excepto a banca de todos os portugueses com o estatuto da Caixa Geral de Dépósitos, eis que mais um buraco se abre no pichelim da economia portuguesa, intocável no que toca a crises e incólome às quedas abissais em seu redor: o BPP, banco português priveligiado, está em franca exposição a pedir que nem olhem para ele, encolhido com tanta vergonha.

É um caso para o Sr. Governador do Banco de Portugal encaminhar o caso para a autoridade da concorrência e pesos, a fim de colher aquela isenta opinião sobre uma tal concentração de capital numa só entidade: BancodePortugalCGDMillenniumBCPBPNBPP.


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